Asclépio é mencionado por Homero como um grande médico, porém somente nos séculos III e IV a.c é que seu nome será objeto de culto popular.[1] O culto de Asclépio em Epidauro data do século VI a.c.[2] Em torno dos tempos dedicados a Asclépio, os Asclepions, como os encontrados na cidade de Epidauro[3], reuniam-se diversos doentes em busca de cura, e a presença de inscrições votivas relevam que em muitos casos tinham sucesso.[4] Os doentes permaneciam a noite em um dormitório (enkoimetérion) e esperavam que o deus lhes aparecesse em sonho e lhes prescrevesse o tratamento indicado. Logo que acordavam contavam seus sonhos para que fossem interpretados pelos augures sacerdotes. Com o passar dos séculos, foi criado um arquivo confiável de sonhos terapêuticos significativos. Diz-se que o grande médico Hipócrates deve seu conhecimento em grande parte aos registros do templo de Cos, sua cidade natal. Os que eram curados tinham suas histórias registradas em estelas no santuário[5] em Epidauro, centro do culto a Asclépio.[6] Com o passar dos séculos, foi criado um arquivo confiável de sonhos terapêuticos significativos. Diz-se que o grande médico Hipócrates deve seu conhecimento em grande parte aos registros do templo de Cos, sua cidade natal.[7] Em 420 a.C., durante um intervalo de paz, Asclépios foi introduzido em Atenas, acompanhado, ou mais provavelmente representado por sua Serpente Sagrada.[8] Segundo a teoria dos humores de Hipócrates (460-370 a.c.) Sobre a natureza do homem conforme a predominância de um dos quatro humores é possível classificar o indivíduo como sanguíneo, fleugmático, colérico e melancólico.[9]
[1] LINDBERG, David C. The Beginnings of Western Science. University of
Chicago Press. Edição do Kindle. 2007, p.112
[2] TATON, René. A ciência
antiga e medieval, tomo I, livro 2, Sâo Paulo:Difusão Europeia, 1959, p. 76
[3] DURANDO, Furio. A
Grécia antiga, Barcelona:Folio, 2005, p.180
[4] ABRIL Cultural,
Medicina e Saúde. História da Medicina, v.I, São Paulo, 1970, p. 28
[5] JARDÉ, A. A Grécia
antiga e a vida grega, São Paulo:Epusp, 1977, p.159
[6] LINDBERG, David C. The Beginnings of Western Science. University of
Chicago Press. Edição do Kindle. 2007, p.112
[7] SELIGMAN, Kurt. The history
of magic, New York, Pantheon Books, 1948, p.84
[8] DODDS, E. Os gregos e o
irracional, São Paulo: Escuta, 2002, p. 194
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