A intensa atividade dos artesãos atenienses atraiu artesãos estrangeiros para suas oficinas por todo mediterrâneo e Oriente Médio entre os quais possivelmente Policletos de Argos [1] autor de esculturas como Diadúmeno ("O Portador do Diadema"), Doríforo e o Discóforo.[2] Fídias era especialista em diversas técnicas a ponto de Plutarco a ele se referir como aquele que “resolvia tudo, conhecia tudo”.[3] Na arquitetura grega as colunas do templo dórico do Partenon / Parthenón mantém uma razão de 1,618 entre o diâmetro das colunas e o vão entre elas. Esta é uma constante real algébrica irracional, conhecida como número áureo denotada pela letra grega (PHI), em homenagem ao escultor Phideas (Fídias) (500 a 432 a.c.)[4], que a teria utilizado para conceber o Parthenon. Nos Elementos de Euclides a constante surge em conexão com a geometria do pentágono regular.[5] O pentagrama do grego - penta (cinco) + gramma (linha) usado pelos pitagóricos é um pentágono regular estrelado onde o ponto de interseção P de duas diagonais divide cada uma delas na proporção áurea. No entanto, o Partenon foi construído em 447 a.C., mais de um século antes que Euclides descobrisse a razão áurea.[6]
[1]https://pt.wikipedia.org/wiki/Policleto
[2]DUNAN, Marcel; BOWLE, John. Larousse encyclopedia of ancient & medieval
history, Paris:Larousse, 1963, p.128
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diad%C3%BAmeno
[3]EYDOUX, Henri Paul. Á
procura dos mundos perdidos, São Paulo:Melhoramentos, 1967, p. 166
[4]BURNS, Edward McNall.
História da civilização ocidental, Rio de Janeiro:Ed. Globo, 1959, p.186
[5]STEWART, Ian. O
fantástico mundo dos números, Rio de Janeiro, Zahar, 2016, p.216
Nenhum comentário:
Postar um comentário