Na Europa as evidências mais remotas do uso do fogo datam de 500 mil
anos.[1] Em Portugal a Gruta de
Aroeira[2] possui vestígios de
fogueiras de 400 mil anos (a excecionalidade da descoberta feita em 2017 por
João Zilhão da Universidade de Lisboa está na boa preservação dos vestígios e
na associação entre o crânio, a indústria lítica típica do período em questão e
a confirmação do uso controlado do fogo), na caverna Bolomor na Espanha de 350
a 100 mil anos, em Biache-Saint-Vaast na França 240 a 170 mil anos, na caverna
Tabun em Israel 350 a 320 mil anos. Zane Stepka mostra evidências indiretas do
uso do fogo datadas de 800 mil anos entre hominídios primitivos em Evron Quarry
em Israel. As evidências mais antigas do uso do fogo foram registradas em
locais como Wonderwerk Cave, Swartkrans na África do Sul, Koobi Fora e
possivelmente Chesowanja no Quênia, Gesher Benot Ya’aqov em Israel e Cueva
Negra na Espanha, todos na época do Homo erectus.[3]
[1] CONDEMI, Silvana;
SAVATIER, François. Neandertal, nosso irmão, São Paulo: Vestígio, 2018, p. 82
[2] Gruta da Aroeira: Descobertos Primeiros Indícios do Uso de Fogo Há 400 Mil Anos,
https://www.natgeo.pt/historia/2020/09/gruta-da-aroeira-descobertos-primeiros-indicios-do-uso-de-fogo-ha-400-mil-anos
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