Na civilização etrusca que data do século VII a.c que
antecedeu aos romanos já demonstrava domínio em técnicas de joalheria com
trabalhos em ouro e prata, como por exemplo as encontradas no túmulo Regolini
Galassi.[1] A
Etruria era grande exportadora de artigos em bronze.[2] Este
desenvolvimento da indústria de metais se explica pela abundância de ferro e
cobre na Toscana bem com na ilha de Elba e pela importação de bronze das ilhas
britânicas.[3] A cidade etrusca de Populônia, que tratava o minério da ilha de Elba[4],
destacava-se por suas atividades em metalurgia com a fabricação de objetos em
ferro, cobre e bronze como armas, ânforas (amphorae),
trípodes e candelabros.[5] As
técnicas, contudo, não eram avançadas a julgarmos pelas enormes quantidades de
rejeitos o que mostra que era preciso enormes quantidades de combustível para
se conseguir resultados medíocres[6]. Datado de
500 a.c. o vaso encontrado em Vix na Borgonha com peso de 200kg e 1,60 metros
de altura é uma peça em bronze com espessura extraordinariamente fina que varia
entre 1 e 1,3 mm, uma façanha técnica insuperável que assombra os arqueólogos
contemporâneos.[7] Os objetos de bronze criados por ateliês helênicos eram exportavam para a Gália
através de Marselha. A origem deste vaso possivelmente é algum ateliê de
Corinto, Lacônia, Calcídia, Taranto, Argos ou mesmo da Etrúria toscana. Na
ourivesaria as técnicas de filigrana e granulado permitiam a criação de joias
em ouro de modo a conseguir fios extremamente finos permitindo a fabricação de
arabescos, fíbulas, brincos ou braceletes[8]. A parte
oriental da península itálica particularmente as ilhas de Elba e Sardenha eram
ricas em ferro, cobre, estanho e outros metais. Os povos itálicos quando da
invasão dos etruscos já dominavam a fundição do bronze embora continuassem a
utilizar instrumentos de pedra, no entanto as cerâmicas não alcançaram
desenvolvimento importante limitando-se á satisfação das necessidades mais
básicas[9].
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