Segundo Steinschneider as citações a Hermes datam
desde o primeiro século d.c. Hermes é citado pela literatura patrística de
Atenágoras, a Clemente de Alexandria e a Santo Agostinho. [1] Clemente
de Alexandria no sexto livro em Stromata faz referência a livros sagrados dos
egípcios: “quarenta e dois livros de Hermes indispensavelmente necessários;
dos quais os trinta e seis contendo toda a filosofia dos egípcios são
aprendidos pelos personagens mencionados; e os outros seis, que são médicos,
pelos Pastophoroi (portadores de imagens), -- tratando da estrutura do corpo, e
de doenças, e instrumentos, e remédios, e sobre os olhos, e o último sobre as
mulheres”[2],
que possivelmente eram uma parte dos livros atribuídos a Hermes (Livros de
Thoth). Jâmblico com base no sacerdote egípcio Abamon atribui a Hermes cerca de
mil e duzentos livros sagrados e Manethon se refere a trinta e seis mil livros,
o que exigiria muito mais tempo para serem escritos do que se atribui à
civilização humana.[3]
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