domingo, 17 de julho de 2022

O selo de Salomão

 

Titus Burckhardt explica que a quintaessência  (acqua vitae)[1] dos alquimistas medievais “pode ser representada pelas partes individuais do 'Selo de Salomão', que consiste em dois triângulos equiláteros, que se intercedem. O triângulo que aponta para cima corresponde ao fogo, e o triângulo que aponta para baixo corresponde à água. O triângulo representando o fogo, com o lado horizontal do outro triângulo, representa o ar  enquanto o oposto desse símbolo representa a terra. O Selo de Salomão completo Y representa a síntese de todos os elementos, e assim a união de todos os opostos”.[2] Segundo Arthur Versluis: “o selo de Salmoão consiste  em dois triângulos superposts, um com o vértice para cima o outro com o vértice para baixo, significando o primeiro a realidade celestial e o último a realidade terrena.” [3]



[1] PRINCIPE, Lawrence. The secrets of alchemy, Chicago: Univ Chicago Press, 2013, p.69

[2] BURCKHARDT, Titus. Alquimia: ciência do cosmos, ciência da alma. Londres: Fons Vitae, 1967, p. 61

[3] VERSLUIS, os mistérios egípcios, São Paulo: Cultrix, 1998, p. 178



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