Cilindro de granito UC16036 encontrado da Pirâmide de
Gizé[1] mostra
linhas circulares paralelas espaçadas
regulamente tal como as de um torno moderno que usam diamante. Das pedras
conhecidas na época berilo, topázio, crisoberilo e córidron nenhuma é
suficientemente dura para cortar o diodorito.[2] As
inscrições de hieróglifos nos monumentos em diodorito segundo Flinders Petrie em
seu livro The pyramids and temples of
Gizeh de 1883 exigiriam uma pedra da dureza do diamante.[3] O
detalhe de uma tigela com borda encurvada também mostra uma evidência de uso de
torno uma vez que o processo de trituração não produziria tal saliência,
tampouco pode ser obra do acaso.[4] Segundo James Brested: “[Os egípcios] trouxeram
da primeira catarata blocos de granito com vinte ou trinta pés de comprimento e
cinquenta ou sessenta toneladas de peso. Perfuravam as pedras mais duras, como
o diorito, com brocas tubulares de cobre, e as tampas maciças dos sarcófagos de
granito eram serradas com longas serras de cobre que, como as brocas, eram
reforçadas com areia ou esmeril. Mineiros e pedreiros foram empregados em
grande número durante as expedições ao Sinai, com o objetivo de obter cobre, a
malaquita verde e azul usada em incrustações finas, a turquesa e o lápis-lazúli”.[5]
[1] http://web.archive.org/web/20110201065459/http://www.egyptarchive.co.uk/html/petrie_15.html
[2] ALVAREZ, Lopez. O
enigma das pirâmides, São Paulo:Hemus, 1978, p.78
[3] ALVAREZ, Lopez. O
enigma das pirâmides, São Paulo:Hemus, 1978, p.85
[4] MALKOWSKI, Edward. O
Egito antes dos faraós. São Paulo:Cultrix, 2010, p. 87
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