Mapa de Turin das minas de ouro de Wadi Hammamat da XX
dinastia, cerca de 1160 a.c..[1] Segundo
Gaston Maspero: “Um destes planos chegou
até nós, no qual os distritos são coloridos de vermelho vivo, as montanhas
opacas, as estradas pontilhadas com pegadas para mostrar a direção a ser
tomada, enquanto as sobrescritas dão os nomes locais e nos informam que o mapa
representa a montanha Bukhni e uma fortaleza e estela de Seti. A coisa toda é
executada de maneira áspera e ingênua, com uma minúcia quase infantil que
provoca um sorriso; não devemos, no entanto, desprezá-lo, pois é o mapa mais
antigo do mundo”. O mapa foi adquirido por Bernardino Drovetti entes de
1824 e se encontra no Turin Egyptological Museum. Inicialmente se acreditava
tratar-se da localização de uma tumba mas posteriormente consolidou-se a
posição de tratar-se do mapa de uma mina de ouro. A inscrição referente a Yam
possivelmente refere-se ao mar Vermelho. Embora este não possa ser
caracterizado como um mapa geológico é significativa a informação geológica que
ele contém.[2] Em uma tabuinha de argila da Babilônia há o registro do rei Burra buriash (século
XIV a.c.)que se queixa ao rei Amenhotep IV do Egito da baixa qualidade do ouro
enviado e sugere que possa ter havido alguma adulteração sem que fosse do
conhecimento do faraó, uma vez que 20 minas foram colocadas ao forno e
recuperado apenas 5 minas de ouro puro. A análise de vários objetos de ouro
encontrados nas tumbas reais de Ur do primeiro ao terceiro milênio a.c.
mostram uma notável variabilidade de pureza do ouro utilizado. [3]
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