sábado, 21 de maio de 2022

Sacrifício cerimonial entre os astecas

 

O códice Magliabechiano mostra na página 141 ritual asteca em que a vítima após ter seu coração arrancado é jogada escada abaixo da pirâmide. Os espanhóis relatam o sangue seco nas escadarias de vários tempos.[1] Evidências mostram a presença de sacrifícios humanos na região de Teotihuacan (huaca significa sagrado[2], teotihuacan  significa lugar dos deuses)[3] cerca de 1000 anos antes dos astecas[4]. James Frazer explica que  o jovem a ser imolado a medida que subia os degraus ia quebrando uma a uma as flautas que tocara no dia de glória de preparação do grande dia. Ao chegar ao alto era agarrado pelos sacerdotes que o deitava de costas num bloco de pedra e lhe abriam o peito para retirada do coração a ser oferecido em sacrifício ao deus sol, depois seu corpo era transportado até a base (e não rolado escadaria afora como das vítimas comuns) para que sua cabeça fosse cortada e espetada numa lança.[5]

[1] NARLOCH, Leandro. Guia politicamente incorreto da América Latina, Rio de Janeiro: Leya, 2011, p. 99

[2] HAGEN, Victor. Realm of the incas, New York: New American Book, 1961, p. 56, 69

[3] COE, Michael. Antigas Américas, mosaico de culturas, v. II Madrid:Ed. Del Prado, 1996, p. 161; LEONARD, Joathan. América pré colombiana, Rio de Janeiro:José Olympio Editora. Biblioteca de História Universal Life, 1971, p.37, 62

[4] DAVIES, Nigel. The astecs: a history, London; Folio Society, 1973, p. 183

[5] FRAZER, James. O ramo de ouro. São Paulo: Círculo do Livro, 1978, p. 187



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