terça-feira, 29 de março de 2022

O papel do faraó após a IV Dinastia e as pirâmides

 

A grande pirâmide de Quéops, de 146 metros de altura[1], construída pelo arquiteto Nefermaat e seu filho Hemiun[2], é a maior das três pirâmides de Gizé (pronuncia-se Guiza) no Egito foi construída por volta de 2500 a.c. pelo primeiro faraó da IV Dinastia[3] e sua construção levou 23 anos,[4] entretanto por alguma razão o faraó não foi enterrado no local, talvez porque a pirâmide não tenha ficado pronta a tempo[5]. A partir da IV Dinastia os faraós passam a ser designados por 5 epítetos reais: 1-Hórus Vivo (rei, faraó que vive no palácio) 2-Hórus de Ouro, 3-Duas Senhoras (deusas protetoras da realeza faraônica, Alto e Baixo Egito) 4-Filho de Rá 5-Rei do Alto e do Baixo Egito (após a unificação do Sul e do Norte por Menés)[6]. A quarta dinastia marca o ápice das construções no Egito: “os faraós não construiriam novamente nada parecido em escala e perfeição”.[7]

[1] WEST, John Anthony. The traveler’s key to ancient Egypt, New York:Quest, 2012, p. 112

[2] STROUHAL, Eugen. A vida no antigo Egito. Barcelona:Folio, 2007, p. 170

[3] McCLELLAN III, James; DORN, Harold. Science and technology on world history: an introduction. The Johns Hopkins University Press, 1999, p.42

[4] CASSON, Lionel. O antigo Egito. Rio de Janeiro:José Olympio, 1969, p.141

[5] DEARY, Terry. Espantosos egípcios, São Paulo:Melhoramentos, 2004, p. 29; ULRICH, Paul. Os grades enigmas das civilizações desaparecidas, Grécia, Roma e Oriente Médio, Rio de Janeiro, Otto Pierre Ed, 1978, p.179

[6] HUTFLESZ, Amanda Martins. Mini Curso: O Egito no Tempo dos Faraós, 2022

[7] WEST, John Anthony. The traveler’s key to ancient Egypt, New York:Quest, 2012, p. 12





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