No
século I d.c os chineses inventaram a técnica que consistia no uso de foles
movidos a água o que permitiu elevar a temperatura dos fornos a 1200 a 1300° C
e com isso a produção de ferro fundido[1].
Frances Gies aponta a invenção do ferro fundido pelos chineses data do século
IV a.c. e a técnica teria aparecido no Oriente Próximo e Europa séculos mais
tarde.[2] Nos Estados Unidos William Kelly em 1845 trouxe especialistas chineses para
transmitir os segredos na produção de aço conhecidas por mais de dois mil anos.
Técnicas chinesas para produção de aço, de efeitos semelhantes aos obtidos com
o processo Bessemer do século XIX são registradas na obra clássica Huai nan Tzu, publicada por volta de 120
a.c.[3] Os vasos em bronze foram produzidos na dinastia Shang com grande variedade e
usados para propósitos cerimoniais. Na capital Tsang Tsow uma das maiores fábricas
de cerâmica da cidade tinha catorze fornos e uma única fundição de bronze
ocupava mais de mil metros quadrados.[4] Os chineses demonstram o domínio da fundição do bronze dezessete séculos a.c.[5] Na agricultura o uso de arados data da dinastia Han (200 a.c.).[6] Em 1956 arqueólogos descobriram na tumba de um comandante militar chines do ano
297 ornamentos em alumínio usados em um cinto, ainda que o alumínio tenha sido
usado em larga escala somente no século XIX, enquanto Joseph Needham sugere que
tenha sido o resultado do conhecimento de algum alquimista chinês.[7]
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