Alexandria
tornou-se uma sociedade multicultural[1]. Eruditos
de todo o mundo vinham a Alexandria como Euclides de Atenas com sua grande obra
Elementos de geometria, Aristófanes
de Bizâncio (que foi bibliotecário da Biblioteca de Alexandria de 205 a 185
a.c.)[2],
Calímaco de Cirene (criador da indexação de livros em bibliotecas[3] em que
dividiu os rolos em oito categorias: dramaturgos, poemas épicos e líricos,
legisladores, filósofos, historiadores, oradores, retóricos e escritores vários
ao organizar sua tabela das principais obras de toda a cultura grega e de seus
autores[4]. No tempo
dos Ptolomeus o cargo de bibliotecário da Corte era considerado um dos mais
altos e a ele era incumbida da tarefa de ser o tutor do herdeiro do trono.[5] Entres
os primeiros bibliotecários de Alexandria encontram-se Demetrio de Falereo (284
a.c.), Zenódoto de Efeso (284-260 a.c.), Calímaco de Cirene (260-240 a.c.),
Apolônio de Rodas (240-235 a.c), Eratóstenes de Cirene (235-195 a.c.),
Aristófanes de Bizâncio (195-180 a.c), Apolônio Eidógrafo (180-160 a.c.) e
Aristarco de Samos (160-145 a.c.), onde se observa uma permanência no cargo de
quinze ou vinte anos exceto Eratóstenes que permaneceu por dois períodos[6].
[1] MANGUEL, Alberto. Uma
história da leitura, São Paulo: Cia das Letras, 1997, p. 215
[2] CASSON, Lionel.
Bibliotecas no mundo antigo, São Paulo:Vestígio, 2018, p. 54
[3] CASSON, Lionel.
Bibliotecas no mundo antigo, São Paulo:Vestígio, 2018, p. 51
[4] SARTON, George.
Historia de la ciência, Buenos Aires:Editorial Universitaria Buenos Aires,
1959, p. 158
[5] MONTANELLI, Indro.
História dos gregos, São Paulo:Ibrasa,1962, p. 333
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