Tecidos e cerâmicas se destacavam na arte maia.[1] Um dos
fragmentos de fibras vegetais trançadas mais antigo encontrados no Peru data de
3500 a.c.[2] Na
caverna Guitarrero foram encontrados tecidos de fibras vegetais trançadas de
cerca de 5780 a.c.[3] Os primeiros fragmentos de tecidos em algodão foram encontrados em Huaca Prieta
no vale do Chicama datados de 2500 a.c.[4] Julius Bird
do Museu de História Natural de Nova York registra vestígios de algodão em
cavernas do Peru em 2000 a.c. O algodão tem
seu vestígio mais na África no Egito por volta de 370 a.c. O algodão e uma das
poucas culturas comuns tanto a Europa como a América na época dos
descobrimentos o que mostra um grande enigma de como ele teria atravessado o
oceano ou se teria um desenvolvimento independente. Alguns botânicos acreditam
que pudesse ser transferido de um lado a outro por pássaros migratórios que levariam
suas sementes, porém a semente de algodão (género botânico Gossypium) não faz parte
da dieta de nenhum pássaro conhecido.[5] Entre os
incas fragmentos têxteis de tecido encontrados na península de Paracas no sul
do Peru datam de 300 a.c.[6] usados
em rituais funerários. Os desenhos alternam simetricamente o uso de cores. Ora
o fio de urdidura é de qualidade e cor diferente do fio da trama, ora apresenta
cores diferenciadas, as vezes com fios de ouro e prata.[7] Os incas
conheciam a técnica do brocado, um tipo de tecido ricamente decorado, feitos em
seda colorida, e com relevos bordados geralmente a ouro ou prata. O brocado utiliza
a técnica de trama suplementar, que é adicionada à trama padrão que mantém
juntos os fios do urdume. Segundo Sarmiento a técnica foi invenção do inca
Viracocha.[8] Dos
monastérios do Sol incas eram produzidas várias espécies de tecidos entre as
quais os famosos chumpi ou kumpi.[9]
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