A pedra do sol, descoberta em 1790 durante reparações na
catedral da Cidade do México, construída sobre o local do antigo tempo de
Tenochtitlán mostra a história do mundo segundo a cosmologia asteca em que no
centro aparece o Sol (Tonatiuh) cercado pelos mundos anteriores aos astecas:
Tigre, Água, Vento e Chiva de Fogo.[1] Nigel
Davies aponta a pedra do Sol simbolizando a destruição de quatro sucessivos
mundos, o primeiro destruído pela jaguar (simbolizando a terra) seguido da
destruição pelo vento, chuva e pela água. Estes quatro símbolos estão representados
nos quadrados que cerca o personagem central da Pedra do Sol, sendo o jaguar no
quadrado superior direito, o vento no quadrado superior esquerdo. Esta
destruição é o resultado da luta eterna entre a serpente plumada Quetzalcoatl o
deus bom, e a o espelho flamejante Tezcatlipoca o lado sombrio, o que remete ao
panteão hindu[2].
Ao centro um rosto humano com a língua para fora representa Tonatiuh o deus sol
reclamando sacrifícios de sangue humano que devem ser entregues para aplacar as
forças destrutivas.[3]
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