Emilio Estrada e Betty Meggers sugerem que as antigas cerâmicas encontradas no Equador tem origem de navegantes japoneses que trouxeram obras cerâmicas da cultura jomon datada de 3000 a.c. particularmente da ilha de Kyushu[1] os sambaquis japoneses mostram um registro contínuo das cerâmicas até chegar as mais sofisticadas do Jomon Médio enquanto que o registro arqueológico no equador para a cerâmica Valdívia é a ausência de modelos mais simples o que denotaria que a cerâmica Valdívia tem origem na introdução transpacífica do Japão ocidental.[2] As cerâmicas mais antigas encontradas no Peru data de 1800 a.c. período bem posterior ao encontrado no Equador. Maria Longhena mostra que a cerâmica peruana foi importada provavelmente do próprio Equador.[3] Betty Meggers argumenta que a difusão de tais técnicas é determinada pela capacitação em absorver tais técnicas: “difusão nunca opera no vácuo, ao contrário, sua ação é facilitada, impedida ou distorcida pelo contexto geográfico e composição cultural, tanto das configurações doadoras quanto das receptoras”.[4] Cressman observa que há fortes indícios de que a cerâmica Woodland no nordeste do Estados Unidos tenha influências asiáticas.[5] Feições negroides de cabeças encontradas em Veracruz e asiáticas encontradas em Tenango sugerem um contato entre os antigos povos mexicanos e a África e Ásia. Ibarra Grasso encontrou na costa peruana do Pacífico representações em baixo relevo de embarcações trirremes fenícias.[6] Plongeon identifica similaridades do alfabeto maia com e o egípcio como a água que em maia é há, e em egípcio a, entre diversas outras palavras.[7] Um jaguar exposto no mausoléu do príncipe Coh, com cabeça humana, remete a figura egípcia da Esfinge.[8] Uma Cabeça olmeca encontrada em Veracruz possui aspecto negroide[9]
[1] LONGHENA, Maria; ALVA,
Walter. Peru Antigo. Grandes civilizações do passado. Madrid:Folio, 2006, p.64
[2] MEGGERS, Betty. América
pré histórica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, p. 55
[3] LONGHENA, Maria; ALVA,
Walter. Peru Antigo. Grandes civilizações do passado. Madrid:Folio, 2006, p.87
[4] MEGGERS, Betty. América
pré histórica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, p. 212
[5] SHAPIRO, Harry. Homem,
cultura e sociedade, Lisboa: Fundo de Cultura, 1972, p. 194
[6] ALVAREZ, Lopez. O
enigma das pirâmides, São Paulo:Hemus, 1978, p.24
[7] MALKOWSKI, Edward. O
Egito antes dos faraós. São Paulo:Cultrix, 2010, p. 193, 196
[8] MALKOWSKI, Edward. O
Egito antes dos faraós. São Paulo:Cultrix, 2010, p.202
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