sábado, 27 de novembro de 2021

Culto do sol entre maias e astecas

 

Nigel Davies aponta a pedra do Sol simbolizando a destruição de quatro sucessivos mundos, o primeiro destruído pela jaguar (simbolizando a terra) seguido da destruição pelo vento, chuva e pela água. Estes quatro símbolos estão representados nos quadrados que cerca o personagem central da Pedra do Sol, sendo o jaguar no quadrado superior direito, o vento no quadrado superior esquerdo. Esta destruição é o resultado da luta eterna entre a serpente plumada Quetzalcoatl o deus bom, e a o espelho flamejante Tezcatlipoca o lado sombrio, o que remete ao panteão hindu[1]. Ao centro um rosto humano com a língua para fora representa Tonatiuh o deus sol reclamando sacrifícios de sangue humano que devem ser entregues para aplacar as forças destrutivas.[2] Um disco maia encontrado antes da queda de Chichén Itza em 1191 encontrado no topo do monte El Castillo mostra o disco dividido em quatro áreas com um olho metálico ao centro. [3]


[1]DAVIES, Nigel. The astecs: a history, London; Folio Society, 1973, p. 155

[2] VERDET, Jean Pierre. O ceu, mistério, magia e mito, Rio de Janeiro:Objetiva, 1987, p.53

[3] ROMANO, Arturo. Museu Nacional de Antropologia da cidade do México, São Paulo: Mirador, 1970, p. 115 https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Disque_Chichen_Itza_Mayas.jpg  



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