Foram encontradas na civilização olmeca estátuas de
grandes cabeças de basalto com 44 toneladas cada, encontradas em cidades na
costa do Golfo do México como Três Zapotes, a ilha de La Venta [1] (cidade
para qual migraram os olmecas depois da destruição de San Lorenzo, até sua
destruição em 300 a.c.), San Lorenzo (que atingiu seu auge entre 1200 e 900
a.c. quando após uma violenta destruição se seguiu o surgimento de La Venta no
estado de Tabasco)[2] e Laguna de los Cerros, que Collin Ronan atribui representar homens de
capacetes em uniforme para algum tipo de jogo, possivelmente algo parecido com
o futebol observado pelos conquistadores.[3] As
primeiras cabeças foram encontradas por J. M. Melgar y Serrano, em Três
Zapotes, no estado de Veracruz e descritas, em 1869, no Bulletin of the Mexican
Geographical and Statistical Society (“Boletim da Sociedade Mexicana de
Geografia e Estatística”) como “uma magnífica escultura que espantosamente
representa um etíope africano”. Uma cabeça gigante de basalto foi
descoberta por Stirling em 1945 em meio da floresta em San Lorenzo e trazida em
1963 para o Museu de Houston por James Johnson.[4] Para
Paul Rivet a hipótese de migração da África é mais frágil pois se baseia numa
crônica árabe do final do século XIII que relata uma expedição marítima feita
pelo imperador de Mali, ou talvez alguns escravos negros tenham vindo numa
expedição chinesa às costas americanas.[5] De
qualquer forma tais expedições tem datação muito superior à das esculturas
olmecas. As pedras em San Lorenzo eram trazidas de uma pedreira a cerca de
cinquenta milhas de distância [6]. Uma
fina lasca de magnetita mergulhada sobre a água encontrada em San Lorenzo pode
ter sido usada como uma bússola usada com propósitos de geomancia usada em um
contexto religioso.[7]
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