Membro
da elite baiana, Jorge Borges Barros conseguiu fugir para Lisboa antes que os
conjurados baianos na revolução dos alfaiates de 1798, cujos líderes eram exclusivamente
mulatos[1],
fossem descobertos entre os quais alguns maçoms[2].
Na ilha da Madeira José Borges Barros tornou-se grão-mestre da maçonaria. Logo
envolveu-se na falsificação de papel moeda e moeda metálica para introdução no
Brasil para financiar movimentos de revolta contra a Coroa portuguesa. As
primeiras denúncias ao Santo Ofício de lojas maçônicas no Brasil datam do
início do século XIX. Após a Revolução de Pernambuco de 1817 onde houve denúncia
de que a casa de uma das lideranças Domingos José Martins funcionava uma loja
maçônica, D. João VI tomou medidas mais enérgicas contra os maçons expedindo o
Alvará de 30 de março de 1818[3] Por este alvará pertencer a uma sociedade secreta constituía crime de lesa
majestade[4] ao determinar punições aos frequentadores de
Lojas, Clubes e Comitês ou sociedades secretas que “tem se convertido em conventículos e conspirações contra o Estado”[5] Apesar da proibição os membros continuaram a se reunir. No Rio de Janeiro a
Loja Comércio e Artes entrou em recesso em 1818 sendo reativada em 1821 sendo
que durante esse período seus membros se reuniam no Convento de Santo Antonio.
Com o retorno de D. João VI a Portugal em 1821 a repressão foi abrandada
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