Madeiras como
cedro e cipreste eram importadas da Síria[1] /
Fenícia e do Líbano / Biblos.[2] No
reinado de Sneferu / Snofru (2613 - 2589 a.c.) segundo uma tabuinha de
diodorito preto no Museu de Palermo mostra as trocas comerciais do Egito ao
importar madeira da Líbano: “Conduzimos quarenta navios carregado de tronco
de cedro, construímos navios de madeira de cedro, Um o navio “Louvor dos dois
países” com 50 metros de comprimento. Fizemos as portas do palácio do rei de
madeira de cedro”.[3] São indicadas
relações comerciais com Biblos e Ebla da documentação do Antigo Império.[4] São
encontrados diferentes tipos de madeira entre acácias, tamarindos e sicômoros. [5] Os
egípcios se referiam aos “navios de Biblos” para designar as embarcações
construídas com o cedro e que eram propriedade do faraó.[6] O Egito
tinha madeiras mais frágeis como de tamarindo, salgueiro, acácia, palmeira,
sicômoro, mas que não se prestariam ao transporte de grandes bloco de pedra.[7] A Bíblia
em diversas passagens se refere a madeira do Líbano como em Esdras 3:7 “Deram,
pois, o dinheiro aos pedreiros e carpinteiros, como também comida e bebida, e
azeite aos sidônios, e aos tírios, para trazerem do Líbano madeira de cedro ao
mar, para Jope, segundo a concessão que lhes tinha feito Ciro, rei da Pérsia”.
[1] EDWARDS, J. As
pirâmides do Egito, Rio de Janeiro:Record, 1985, p.157
[2] DERRY, T.; WILLIAMS,
Trevor. Historia de la tecnologia: desde la antiguidade hasta 1750,
Mexico:Siglo Vintuno, 1981, p.122; WHITE, Jon Manchip. O Egito Antigo, Rio de
Janeiro:Zahar, 1966, p. 65; JOHNSON, Paul. História Ilustrada do Egito. Rio de
Janeiro:Ediouro, 2002, p. 123
[3] KELLER, Werner, E a
Bíblia tinha razão, Sâo Paulo: Melhoramentos, 1964, p.65, WEI, Hsu. The Palermo Stone: the Earliest Royal Inscription from Ancient Egypt,
Altoriental. Forsch., Akademie Verlag, 37 (2010) 1, 68–89,
http://www.ancientportsantiques.com/wp-content/uploads/Documents/PLACES/Egypt-Libya/PalermoStone-Hsu2010.pdf
[4] Desplancques, Sophie. Egito Antigo (Encyclopaedia) . L&PM Pocket. Edição do Kindle, 2021, p.595/1492
[5] KHUON, Ernst. Vieram
os deuses de outras estrelas ? São Paulo:Melhoramentos, 1972, p.223
[6] JOHNSON, Paul. História
ilustrada do Egito Antigo, Rio de Janeiro:Ediouro, 2002, p.61
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