sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Imprensa Régia

 

Em 1808 com a vinda da família real foi criada a Imprensa Régia mas já em 1806 Diogo Pereira Ribeiro de Canto publicou “Canto em XX oitavas em homenagem ao governador e capitão general da capitania de Minas Gerais”, um folheto impresso pelo padre Joaquim José Viegas de Menezes.  O prelo e tipos fabricados em Londres foram inicialmente destinados para uma imprensa destinada ao serviço do ministério de Estrangeiros e Guerra em Lisboa e ainda estavam encaixotados quando vieram para o Rio de Janeiro trazidos por António de Araújo em 1808. O objetivo da tipografia no Brasil era o de imprimir legislação, papéis diplomáticos de várias repartições. A primeira publicação da Imprensa Régia, ou Impressão Régia, foi a Relação de Despachos da Corte de caráter administrativo.[1] A sede da tipografia oficial ficava na rua do Passeio onde em 1890 seria instalado o Museu Pedagógico ou Pedagogium. A Imprensa Régia foi dirigida até 1830 por uma junta, formada pelo desembargador o português José Bernardes de Castro, e de dois brasileiros, o futuro marquês de Maricá e o futuro visconde de Cairu.[2] A lei de 7 de dezembro de 1830 extinguiu a Junta de Direção e deu nova forma à administração da Tipografia Nacional.[3]



[1] LAGO, Pedro Correa. Brasiliana IHGB 175 anos, Rio de Janeiro:Capivara, 2014, p. 168

[2] LIMA, Oliveira. D. João VI no Brasil, 2021, Edições Kindle, p.134/14482

[3] http://mapa.an.gov.br/index.php/dicionario-periodo-colonial/204-impressao-regia



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