Em 1808 com a vinda da família real foi criada a
Imprensa Régia mas já em 1806 Diogo Pereira Ribeiro de Canto publicou “Canto em XX oitavas em homenagem ao
governador e capitão general da capitania de Minas Gerais”, um folheto
impresso pelo padre Joaquim José Viegas de Menezes. O prelo e tipos fabricados em Londres foram
inicialmente destinados para uma imprensa destinada ao serviço do ministério de
Estrangeiros e Guerra em Lisboa e ainda estavam encaixotados quando vieram para
o Rio de Janeiro trazidos por António de Araújo em 1808. O objetivo da tipografia
no Brasil era o de imprimir legislação, papéis diplomáticos de várias
repartições. A primeira publicação da Imprensa Régia, ou Impressão Régia, foi a Relação de Despachos da Corte de caráter
administrativo.[1] A sede da tipografia oficial ficava na rua do Passeio onde em 1890 seria instalado
o Museu Pedagógico ou Pedagogium. A Imprensa Régia foi dirigida até 1830 por uma
junta, formada pelo desembargador o português José Bernardes de Castro, e de
dois brasileiros, o futuro marquês de Maricá e o futuro visconde de Cairu.[2] A lei de
7 de dezembro de 1830 extinguiu a Junta de Direção e deu nova forma à
administração da Tipografia Nacional.[3]
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