Segundo o padre espanhol Bernabé Cobo ao admirar as
construções do império inca em Cusco: “o
que é mais espantoso quando olhamos para estas construções é nos maravilharmos com
as ferramentas e aparelhos que eles usaram para transportar estas pedras de
suas pedreiras, trabalhar tais pedras, e colocá-las em seus lugares sem usar
qualquer implemento de ferro, nem máquinas ou rodas, tampouco usar réguas,
esquadros ou prumos, nem qualquer outro tipo de equipamento e implementos que
os artesãos costumam usar”.[1] Segundo Bernabé
Cobo em sua Historia del Nuevo Mundo: “Os muros são tão extraordinários que
é difícil para quem não os contemplou apreciar-lhe a perfeição . Imagina-se sem
dificuldades o enorme dispêndio de trabalho
que representa o ajustamento desses blocos imbrincados uns nos outros. A
cada saliência na superfície que suportava um bloco correspondia uma cavidade
exatamente calculada da superfície do
bloco que a cobria. Tal trabalho deve ter requerido uma paciência infinita.
Para obter o ajustamento tão perfeito foi preciso proceder a tentativas sem
fim, colocar, remover, recolocar sem interrupção”.[2]
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