Em 1807 será instalada às margens da Lagoa Rodrigues de Freitas no Rio de Janeiro[1] a primeira fábrica de pólvora do Brasil com sistema de pilões acionados por moinho hidráulico em um sistema de grande semelhança com o apresentado na Enciclopédia francesa.[2] A Real Fábrica de Pólvora tinha por atribuição manufaturar a “quantidade necessária não só para os diferentes objetos do meu real serviço, mas para o consumo dos particulares em todos os meus domínios do continente do Brasil e ultramarinos”.[3] Antes, no mesmo local havia um engenho de propriedade de Rodrigo de Freitas.[4] Em 1809 foi criado o Colégio de Fábricas para formação de artífices e aprendizes. Em 1810 foi criada uma companhia de artífices no Arsenal Real do Exército. Em 1816 foi criada a Escola real de Ciências, Artes e Ofícios. Em 1812 foi criada a Fábrica Patriótica em Congonhas do campo em em 1818 a Real Fábrica de Ferro de São João de Ipanema em Sorocaba.[5]
[1] BEAUCLAIR, Geraldo.
Raízes da indústria no Brasil, Rio de Janeiro:Studio F&S, 1992, p. 82
[2] FILGUEIRAS, Carlos.
Origens da química no Brasil, Campinas:Ed. Unicamp., 2015, p.205; PIVA, Teresa
C. C.; FILGUEIRAS, Carlos A. L.. O fabrico e uso da pólvora no Brasil colonial:
o papel de Alpoim na primeira metade do século XVIII. Quím. Nova, São Paulo ,
v. 31, n. 4, p. 930-936, 2008.
[3] http://linux.an.gov.br/mapa/?p=2792
[4] SEARA, Berenice. Guia
de roteiros do Rio Antigo, Rio de Janeiro:InfoGlobo, 2004, p. 160
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