O códice Magliabechiano mostra na página 141 ritual
asteca em que a vítima após ter seu coração arrancado é jogada escada abaixo da
pirâmide. Os espanhóis relatam o sangue seco nas escadarias de vários tempos.[1] Evidências
mostram a presença de sacrifícios humanos na região de Teotihuacan (huaca significa sagrado, teotihuacan significa lugar dos deuses)[2] cerca de
1000 anos antes dos astecas[3]. Segundo Joathan Leonard: “tais cenas de sacrifício não lhes pareciam de modo algum horripilantes,
como também não o eram para as vítimas. A morte, em si mesma, não era muito
temida, e a morte ritual, pela mão dos sacerdotes, era considerada uma honra”.[4]
[1] NARLOCH, Leandro. Guia politicamente incorreto da América Latina, Rio de
Janeiro: Leya, 2011, p. 99
[2] COE, Michael. Antigas
Américas, mosaico de culturas, v. II Madrid:Ed. Del Prado, 1996, p. 161;
LEONARD, Joathan. América pré colombiana, Rio de Janeiro:José Olympio Editora. Biblioteca de História Universal Life, 1971, p.37, 62
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