sábado, 31 de julho de 2021

A difusão da língua portuguesa na Colônia

 

Edith Pimentel em “O português no Brasil: época colonial” mostra como o português ganhou mais importância a partir do século XVIII com marquês de Pombal[1], diante dos dois grandes troncos linguísticos indígenas: na bacia dos rios Paraná e Paraguai os guarani, os tupi e os tapuias (designação dos portugueses aos não tupi); na bacia amazônica, os tupi, aruaque caribe, entre outras, na região central os jê.[2] Os jesuítas na busca de uma catequização mais efetiva compuseram gramáticas da língua tupinambá com José de Anchieta em 1595 e o padre Luís Figueira em 1621, além de um catecismo na língua tupinambá em 1618, o “Catecismo na língua brasílica”.[3] No nordeste do ciclo do açúcar o português torna-se predominante já em inícios do século XVII.

[1] NOVAIS, Fernando. História da vida privada no Brasil , v.1, São Paulo:Companhia das Letras, 2018. Edição do Kindle, p.250

[2] NOVAIS, Fernando. História da vida privada no Brasil , v.1, São Paulo:Companhia das Letras, 2018. Edição do Kindle, p.245

[3] NOVAIS, Fernando. História da vida privada no Brasil , v.1, São Paulo:Companhia das Letras, 2018. Edição do Kindle, p.247 https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/7696



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Doação de Constantino

  Marc Bloch observa a ocorrência de falsificações piedosas tais como a pseudo doação de Constantino ( Constitutum Donatio Constantini ) ao ...