Quando do atentado do rei de Portugal D. José em
setembro de 1758 Pombal lançou suspeitas sobre o envolvimento de padres
jesuítas desencadeando uma perseguição que iria culminar em 1759 com a extinção
da Companhia de Jesus em Portugal.[1] Em
janeiro de 1759 seis nobres e cinco plebeus foram executados acusados de
participar da tentativa de assassinato. O jesuíta Gabriel Malagrida, confessor
de uma das nobres executadas marquesa de Távora, também teria participação no
atentado, segundo Pombal. Na França a ordem seria extinta em 1764, na Espanha,
Nápoles e Sicília em 1768.[2] O
papa Clemente XIV tendo cedido as pressões e "em
nome da paz da Igreja e para evitar uma secessão na Europa" suprimiu a Sociedade de Jesus pelo breve Dominus ac Redentor de 21 de julho de 1773. Wilson Martins observa que o fato de uma das
principais aplicações da triaga brasílica fabricada pelos jesuítas era como antídoto a envenenamentos, alimentava
no imaginário popular as suspeitas contra os jesuítas de terem envenenado o
papa Clemente XIV em 1774.
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