Vitrúvio descreve a simetria da natureza na utilizava de padrões
proporcionais naturais do homem relativos às medidas do “dedo”, “palma”, “pé” e
“cúbito este último o comprimento do braço da ponta do dedo médio ao cotovelo:
“Se medirmos a distância das solas dos pés ao ato da cabeça, depois aplicarmos
essa medida aos braços estendido, a largura será igual à altura, como no caso
das superfícies planas perfeitamente quadrada”. Para Vitrúvio o corpo humano
deu os elementos de simetria arquitetônica do círculo e do quadrado, numa figura
conhecida como “homem vitruviano” e representado por Leonardo da Vinci: “se um homem for posto deitado de costas com
mãos e pés estendidos, e um compasso centrado no umbigo, os dedos de suas mãos
e dos pés vão tocar a circunferência de um círculo traçado a partir do umbigo”.[1] Na coluna dórica são
refletidas as proporções do corpo humano quando estabelece que o fuste,
inclusive o capite possui altura equivalente a seis vezes a espessura da base
da mesma forma que no homem o pé é um sexto de sua altura.[2] Reginald Blomfield observa
que não está claro se Vitrúvio ao estabelecer um cano de proporção para a
figura humana o fez realmente derivadas das reais proporções daquela figura pois
estava mais interessado em fixar regras do que uma preocupação grega de beleza
abstrata: “Sua beleza é demasiado sutil para ser reduzida a uma fórmula”.[3]
Nenhum comentário:
Postar um comentário