Eram nove as
musas: Clio musa da Historia, Euterpe musa da poesia lírica, Talia musa da
comédia, Melpômene musa da tragédia, Terpsícore musa da dança e da música, Érato
musa da poesia erótica, Polínia musa da poesia sacra, Urania musa da astronomia
(representada sob a forma de uma jovem tendo numa de suas mãos um globo
terrestre e na outra mão um tubo astronômico terrestre uma espécie de luneta
sem lentes que permitia eliminar o efeito de outras luzes na observação de um
astro[1]) e
Calíope musa da poesia épica.[2] George Sarton
observa que Urania não representa as ciências da astronomia mas a glória dos
céus que junto com Clio foram os mais antigos patronos da história das ciências.
Todas as nove musas eram filhas da titã Mnemósine (Memória), que por sua vez,
era filha de Urano (ceu) e de Geia (Terra)[3]. Apolo,
deus da lira era o guia das musas, Musagetes. [4] As três
graças eram Eufrosina, Aglaé e Talia deusas do banquete, da dança, das diversões
sociais e das belas artes.
[1] MOURÃO, Rogério
Freitas. Dicionário enciclopédico de astronomia e astronáutica, Rio de
Janeiro,Nova Fronteira, 1987, p. 809
[2] BULFINCH, Thomas. O livro de ouro da mitologia, Rio de Janeiro: Ediouro, 2003,
p. 15
[3] BOORSTIN, Daniel. Os
descobridores, Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 1989, p.436
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