segunda-feira, 10 de maio de 2021

As musas gregas

 

Eram nove as musas: Clio musa da Historia, Euterpe musa da poesia lírica, Talia musa da comédia, Melpômene musa da tragédia, Terpsícore musa da dança e da música, Érato musa da poesia erótica, Polínia musa da poesia sacra, Urania musa da astronomia (representada sob a forma de uma jovem tendo numa de suas mãos um globo terrestre e na outra mão um tubo astronômico terrestre uma espécie de luneta sem lentes que permitia eliminar o efeito de outras luzes na observação de um astro[1]) e Calíope musa da poesia épica.[2] George Sarton observa que Urania não representa as ciências da astronomia mas a glória dos céus que junto com Clio foram os mais antigos patronos da história das ciências. Todas as nove musas eram filhas da titã Mnemósine (Memória), que por sua vez, era filha de Urano (ceu) e de Geia (Terra)[3]. Apolo, deus da lira era o guia das musas, Musagetes. [4] As três graças eram Eufrosina, Aglaé e Talia deusas do banquete, da dança, das diversões sociais e das belas artes.



[1] MOURÃO, Rogério Freitas. Dicionário enciclopédico de astronomia e astronáutica, Rio de Janeiro,Nova Fronteira, 1987, p. 809

[2] BULFINCH, Thomas. O livro de ouro da mitologia, Rio de Janeiro: Ediouro, 2003, p. 15

[3] BOORSTIN, Daniel. Os descobridores, Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 1989, p.436

[4] SARTON, George. Historia de la ciência, Buenos Aires:Editorial Universitaria Buenos Aires, 1959, p. 28



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