Os Lares familiaris[1] eram as divindades protetoras da casa e da família considerados como deuses (theoi patrooi)[2] enquanto
os lares (Dii penates) os espíritos
dos antepassados cujas imagens de cera eram expostas nos funerais e nas
cerimônias familiares mais solenes.[3] Os lares
eram espíritos deificados de mortais, as almas dos antepassados ao passo que os
penates eram deuses que atendiam ao bem estar e propsperidade da família.[4] Na domus
perto da entrada da casa no pátio interno atrium
ou junto à cozinha havia um lararia
para um pequeno oratório na forma de um pequeno arário com portinholas onde
eram guardadas as imagines maiorum,
os bustos em cera dos antepassados[5]. Estas
imagens constituíam inicialmente máscaras mortuárias mascaras mortuorias logo substituídas por imagines clipeatae, retratos circunscritos em escudos privilégio
das famílias ricas. Durante os funerais os antepassados ilustres eram
representados por atores que usavam estas máscaras, para demonstração da
continuidade das virtudes dentro da família. [6] O imperador
romano Cesar Augusto em 29 d.c. ao estabeler o culto do imperador trazia a
figura dos genius ou anjos da guarda que eram associados ao culto bastante
popular dos lares compitales.[7] Os rituais em honra dos lares compitales
eram celebrados sob a supervisão do Vicomagistri.
[1] GIORDANI, Mario Curtis.
História de Roma, Rio de Janeiro:Vozes, 1981, p. 295
[2] JARDÉ, A. A Grécia
antiga e a vida grega, São Paulo:Epusp, 1977, p.203
[3] LIBERATI, Anna Mari. A
Roma Antiga, Folio: Barcelona, 2005, p. 108
[4] BULFINCH, Thomas. O livro de ouro da mitologia, Rio de Janeiro: Ediouro, 2003,
p. 17
[5] LIBERATI, Anna Mari. A
Roma Antiga, Folio: Barcelona, 2005, p. 65
[6] DEARY, Terry. Terríveis
romanos. São Paulo:Melhoramentos, 2002, p. 105;
https://es.wikipedia.org/wiki/Ius_imaginum
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