Manoel
Albuquerque aponta que os engenhos brasileiros não tinham condições técnicas de
competição no mercado internacional, o emprego de moendas metálicas somente se
difundiu no século XIX e o uso do bagaço de cana como combustível para a
fervura do açúcar foi utilizado somente em 1809 quando já era prática usual nas
Índias Ocidentais desde o século anterior.[1] Ainda assim, Eric Williams, no entanto observa que entre 1824 e 1829 as
importações de açúcar brasileiro aumentaram 10% e na Prússia dobraram, de modo
que as colônias das Índias Ocidentais não tinham como competir com o açúcar
vindo de Cuba e do Brasil onde havia escravidão. Com isso intensificou-se a
campanha na Inglaterra pelo fim da escravidão no Brasil e Cuba. [2]
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