Isidoro de Sevilha acreditava piamente na existência
de tais seres estranhos chegando a dividi-los em portentos, ostentos, monstros
e prodígios. [1] Seres extraordinários
tais como o indívíduo sem cabeça chamado de Blemmyae foram tornados famosos por
Shakespeare ("And of the Cannibals that each other eat, The Anthropophagi,
and men whose heads Do grow beneath their shoulders." – Shakespeare,
Othello [I.iii.143-144] (circa 1603). Tais seres aparecem no mapa mundi de Hereford
(1285).[2] O padre
Simão de Vasconcelos em 1663 ao escrever Crônica da Companhia de Jesus no
Estado do Brasil se refere ao curupira, índio pequeno de cabelo vermellho como
habitante da Índia e presente no Brasil: “essa
casta de gente nasce com os pés às avessas, de maneira que quem houver de
seguir seu caminho há de andar ao revés do que vão mostrando as pisadas: chama-se
Matuiús”[3]
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