Revista Illustrada de 23 de março de 1889 exaltando o
êxito do engenheiro Paulo de Frontin em normalizar o fornecimento de água da
cidade em apenas seis dias: “Onde se
prova que a boa vontade e a inteligência sabem vencer todos os obstáculos.
Parabéns á engenharia brasileira”[1] Paulo
de Frontin que escreveu diversos artigos no Diário de Notícias com apoio de Rui
Barbosa, recebeu uma medalha de mérito cunhada pelo Diário de Notícias no
episódio que ficou conhecido como “água
em seis dias”. Em 1881 um polêmico acidente no reservatório de Água de Dom
Pedro II, antigo reservatório do Pedregulho, foi submetido a avaliação técnica
pelo Clube de Engenharia.[2] Já em
1870 André Reobouças se destacara, embora com menos alarde na imprensa, no
abastecimento de água na cidade ampliando os mananciais de São Pedro, Xerém e
Tinguá.[3]
[1] TELLES, Pedro Carlos da
Silva. História da Engenharia no Brasil: séculos XVI a XIX, Rio de
Janeiro:Clube de Engenharia, 1994, p.352, 354; NEEDELL, Jeffrey. Belle Epoque
Tropical:sociedade e cultura de elite no Rio de Janeiro na virada do século,
São Paulo:Cia das Letras, 1993, p.113
[2] HONORATO, Cezar. O
Clube de Engenharia nos momentos decisivos da vida no Brasil, Rio de
Janeiro:Venosa Design, 1996, p. 34
[3] SANTOS, Sydney. André Rebouças e seu tempo, Rio de Janeiro, 1985, p.387, 555
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