O Parthenon como a construções de Propileu, Erechtheion, Odeon e o templo de Eleusis foram algumas das construções realizadas com o fim da guerra com os persas que possibilitou a aplicação de recursos antes usados para a defesa[1]. O Propileu (em latim: propylaeum) é a porta monumental que serve como a entrada para a Acrópole (440 a.c.) e possui telhado com vigas horizontais muito mais longa do que em outras construções da mesma época na Grécia. Para maior capacidade de suporte de peso das vigas de mármore que sustentavam as vigas do telhado, são dispostas barras curtas de ferro curvas inseridas em calhas no mármore que, quando prensadas pelo peso das vigas de cobertura [2], reduzem a possibilidade de deslocamento da pedra.[3] O uso de metal como auxílio estrutural na arquitetura grega ocorre em outras raras construções como o Templo de Zeus em Agrigento (c. 490 aC). Marco Zindano observa que o Parthenon representa a vitória da razão sobre o primitivo exaltando o cidadão ateniense em relação aos demais povos.[4] Ctesífon e seu filho Metágenes foram os construtores do Templo de Artemis em Éfeso no século VI a.c., tendo inventado máquinas para transportar colunas do templo segundo Vitrúvio.[5]
[1] ULRICH, Paul. Os grades
enigmas das civilizações desaparecidas, Grécia, Roma e Oriente Médio, Rio de
Janeiro, Otto Pierre Ed, 1978, p.74
[2] https://www.ancient.eu/Propylaea/
[3] GIES,
Frances & Joseph. Cathedral, forge and waterwheel, New York: Harper
Collins, 1994, p. 20
[4] ZINGANO, Marco. Platão
& Aristóteles: o fascínio da filosofia, São Paulo:Odysseus Editora, 2002,
p.17
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