Em Pernambuco o primeiro engenho de açúcar foi o de
Jerônimo de Albuquerque cunhado do donatário Duarte Coelho.[1] Jerônimo
de Albuquerque ficou conhecido como o “Adão pernambucano” por ter
reconhecido vinte e quatro filhos em 1584 muitos filhos da índia Maria do
Espírito Santo Arco Verde ou Muyrã-Ubi, que Charles Boxer compara com a
Pocahontas da Virgínia. [2] Jerônimo
de Albuquerque foi casado com Felipa de Melo e teve como uma de suas filhas Catarina
de Albuquerque e Melo que casou com Filipe Cavalcanti, fidalgo de Florença da
qual descendem os Cavalcanti de Pernambuco. [3]
[1] GOMES, Laurentino.
Escravidão, v.I, São Paulo: Globo, 2019. p.317
[2] BOXER, Charles. O
império colonial português, Lisboa: Edições 70, 1969, p. 107
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