Durante
o ciclo do ouro no Brasil, Portugal aplicava enormes quantidade de recursos em
palácios como os de Mafra, com construção iniciada em 1716 e concluída em 1735 no
reinado de D. João V e que consumiu 140 toneladas de ouro ou vinte anos de
arrecadação do quinto do ouro no Brasil.[1] A construção chegou a
ocupar 45 mil trabalhadores e trouxe problemas de abastecimento de material de
construção para a cidade. O palácio mosteiro de Mafra era rival do Escorial e
de Versailles. O suíço Charles Frederic relata a extravagância em que o plácio
era considerado em Lisboa: “è certo que três quartos dos tesouros do rei e
do ouro trazido, pelas frotas vindas do Brasilmfoi aqui transformado em pedras”. [2]
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