domingo, 20 de dezembro de 2020

Faiança egípcia

 

A faiança era feita com um pó de quartzo ao invés de argila, sendo revestida com uma pasta vítrea. Levado ao fogo o produto assumia um aspecto vítreo em tonalidade azul sendo usado na fabricação de contas, vasos, ladrilhos e estatuetas.[1] O produto é considerado um dos primeiros sintético produzidos com objetivo de substituir o lápis lazuli e o desenvolvimento desta técnica pode ter levado  um conhecimento que mais tarde seria importante  para a extração do cobre a partir do minério in natura. [2] A descoberta da esmaltagem da faiança tem sido associada com a indústria do cobre. Azulejos azuis foram encontrados na tumba de Zoser da III Dinastia.[3]



[1]CASSON, Lionel. O antigo Egito. Rio de Janeiro:José Olympio, 1969, p.136; FAGAN, Brian. Los setenta grandes inventos y descobrimentos del mundo antiguo, Barcelona:Blume, 2005, p. 49

[2]HODGES, Henry. Technology in the ancient world, New York: Barnes & Noble Books, 1970, p. 62, 65

[3]WEST, John Anthony. The traveler’s key to ancient Egypt, New York:Quest, 2012, p. 161



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