A faiança era
feita com um pó de quartzo ao invés de argila, sendo revestida com uma pasta
vítrea. Levado ao fogo o produto assumia um aspecto vítreo em tonalidade azul
sendo usado na fabricação de contas, vasos, ladrilhos e estatuetas.[1] O
produto é considerado um dos primeiros sintético produzidos com objetivo de
substituir o lápis lazuli e o desenvolvimento desta técnica pode ter
levado um conhecimento que mais tarde
seria importante para a extração do
cobre a partir do minério in natura. [2] A
descoberta da esmaltagem da faiança tem sido associada com a indústria do cobre.
Azulejos azuis foram encontrados na tumba de Zoser da III Dinastia.[3]
[1]CASSON, Lionel. O
antigo Egito. Rio de Janeiro:José Olympio, 1969, p.136; FAGAN, Brian. Los
setenta grandes inventos y descobrimentos del mundo antiguo, Barcelona:Blume,
2005, p. 49
[2]HODGES, Henry. Technology in the ancient world, New York: Barnes &
Noble Books, 1970, p. 62, 65
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