Embora o homem de Neandertal tenha fabricado as primeiras roupas, o
vestígio mais antigo existente de roupa data de 35 mil a.c encontrado na Russia [1]. Marcas de cestaria e
têxteis feitos com plantas selvagens foram encontrados em Dolni Vestonice
datados de 26 mil a.c. e diversos outros locais na Morávia [2], em sua maioria feitos por
mulheres [3]. Gordon Childe aponta que
tanto a fiação como o tear foram invenções de mulheres [4]. O uso de palha para
fabricação de cestos e cordoalha para bolsas são resíduos vegetais e, portanto,
de conservação precária.[5] Em Dolni Vestonice na
República Tcheca encontraram-se vestígios de tecidos datados de 27 mil a 22 mil
a.c. [6] Por volta de 7000 a.c.
foram encontrados tecidos de linho em Nahal Hermar na Mesopotâmia. [7] Tecidos de lã foram
encontrados em Çatal Huyk na Anatólia datados de 6000 a.c.[8] Luis Bonilla [9] aponta em algumas pinturas
rupestres de cavernas da Espanha relata a representação de mulheres com saias
até os tornozelos o que atesta um certo conhecimento na arte de tecer. Nancy
Tanner e Adrienne Zihlman argumentam que coube as mulheres o poder de explorar
as primeiras ferramentas que eram usadas não para a caça de animais grandes mas
sim espetos de escavação para colher plantas, formigas e animais que viviam em
tocas, bem como alguma espécie de recipiente ou bolsa para cerrar castanhas e
raízes [10]. Grace Crowfoot mostra
que as evidências mais antigas de cestaria datam de sítios do neolítico no
Egito e Iraque por volta de 5000 a.c. por exemplo encontrados em Jarmo que mostram
padrões de cestaria impressos em argila tipo I (a tira passa ao redor da última
bobina, perfurando a borda da que está abaixo já no lugar) e tipo II (a tira
passa da mesma maneira, mas além de perfurar a bobina, perfura também o ponto
imediatamente abaixo dela).[11]
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