Para a alquimia não basta um estado de iluminação interior para se conquistar o status de iluminado, a conquista do domínio de técnicas capazes de realizar experimentos dos quais o elixir da vida eterna e a conversão em ouro foram os mais destacados, é fundamental para que este estado de iluminação seja reconhecido pelas demais pessoas. Em segundo lugar ainda que ciosa de seus segredos a alquimia é baseada no fundamento de que tais conhecimentos possam ser reproduzidos e desta forma transmitidos as demais gerações aos iniciados. As fases do processo alquímico compreendem a obtenção da matéria prima básica que é aquecida ao fogo do athanor (forno). A fase do nigredo (em latim significa escuro) envolve o escurecimento da matéria que simboliza a morte espiritual, o despertar da consciência. A segunda fase é o branqueamento ou albedo (em latim significa brancura) em que há a recombinação de metais em uma forma mais pura, que simboliza o nascer do dia. A terceira fase é o citrinita que em latim significa amarelado, despertar, refer-se a etapa de transmutação. A fase final da grande obra (Magnum opus) é o rubedo, ou avermelhamento, que trata da fase de iluminação, análoga ao nascer do sol em que os opostos se unem em um sagrado matrimônio “coniunctio oppositorum”.[1]
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