Segundo texto
de Erasmo, Francisco no túmulo de Túlia, filha de Cícero, encontrado na via
Àpia no século XVI encontrou-se uma lâmpada que se apagou pouco depois de
aberto o sepulcro.[1] A alquimia também reivindica a técnica de manter lâmpadas continuamente acesas.
Estas são relatadas no livro do Êxodo (capítulo 27, versículo 20) e no antigo
diálogo de Plutarco sobre a cessação dos oráculos (parágrafos 2 e 43) em que
descreve tais lâmpadas usadas nos sepulcros pagãos do deus Júpiter como feitas
de uma pedra chamada Lapis Carystius.[2] Santo
Agostinho descreve em seu livro Cidade de
Deus (capítulo 21, versículo 6) a presença destas lâmpadas inextinguíveis
no tempo de Vênus como obra do demônio. O jesuíta Athanasius Kircher em seu Oedipus Aegyptiacus escrito no século
XVII menciona lâmpadas luminosas encontradas nas câmaras subterrâneas de
Memphis ainda funcionando quando foram encontradas[3]. Roger
Bacon em Opus maius de 1266 destaca
que pela scientia experimentalis poderia
investigar os segredos da natureza fora dos limites das ciências existentes,
revelando o conhecimento do passado e do futuro e a possibilidade de inúmeras
invenções como as lâmpadas que queimam eternamente.[4]. Heron
descreve autômatos que buscam simular a existência de lâmpadas que nunca se
exaurem.
[1]HUITIN, Serge. História
geral da alquimia, São Paulo:Pensamento, 2010
[2]BLAVATSKY, Helena, Ísis
sem véu, v.1, Sâo Paulo:Pensamento, 1995, p. 285, 288
[3]CHILDRESS, David
Hatcher. A incrível tecnologia dos antigos, São Paulo:Aleph, 2005, p. 128
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