Técnicas de ourivesaria como a granulação mais tarde adotada por etruscos e gregos teve origem egípcia assim como a gravação em metal. O cloisonné embora inventado pelos Sumérios foi bastante aperfeiçoado no Egito. [1] sendo encontrado no colar de Tutankhamon[2]. Os egípcios dominavam várias técnicas na fabricação de joias como o esmalte cloasonado, filigrana, granulação e trabalhos com contas.[3] Djehutimés e Huya contemporâneos de Akhenáton da XVIII dinastia (1330 a.c) parecem ter sido artistas conceituados na sociedade egípcia. [4] Um afresco na tumba do Vizir Rekhmire (1504-1425 ac.) na necrópole de Sheikh Abd al-Qurnah mostra artesãos em ourivesaria em seu trabalho, onde se pode observar o uso de bigorna e forno com seu revérbero em meio círculo concentrando o calor do fogo. O artesão sentado em um tamborete de três pés ativa a chama por meio de um maçarico para acelerar o amolecimento do metal que segura com uma pinça. Quando a peça está “no ponto” ele a trabalha na bigorna, polindo-a posteriormente.
[1] HARRIS, J. O legado do Egito, Rio de Janeiro:Imago, 1993, p.111
[2] DERRY, T.; WILLIAMS, Trevor. Historia de la tecnologia: desde la antiguidade hasta 1750, Mexico:Siglo Vintuno, 1981, p.176
[3] TIRADRITTI, Francesco. Tesouros do Egito do Museu egípcio do Cairo, White Star Pub, 1998, p.200
[4] MONTET, Pierre. O Egito no tempo de Ramsés: a vida cotidiana, Sâo Paulo:Cia das Letras, 1989, p.164
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