Segundo Moses Finley uma proporção significativa da atividade industrial e comercial em Roma era executada por escravos.[1] As grandes áreas agrícolas conhecidas como latifundium cultivadas por escravos em larga escala, foi uma inovação que foi fundamental para expansão da economia romana[2]. E foi nos latifundia romanos com os ergastulas, prisões de escravos rebeldes e cativos de guerras, em que houve o maior progresso com máquinas agrícolas: “o trabalho escravo especializado na Antiguidade era tão bom como quaisquer outros: vê-se isso claramente na cerâmica fina, no trabalho em metal ou nos edifícios monumentais”.[3] As pinturas de vasos de Atenas dos séculos VI e V a.c. assinadas por Colquídio ou “o Cita” certamente referem-se a escravos. Cólquidios é o nome antigo da região e dos povos negros naturais da Russia no oeste do Cáucaso, localizada ao longo da costa oriental do Mar Negro.
[1] FINLEY, Moses. Economia e sociedade na Grécia antiga, São Paulo:Martins Fontes, 2013, p.142
[2]ANDERSON, Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo, Porto: Afrontamento, 1982, p. 63
[3] FINLEY, Moses. Economia e sociedade na Grécia antiga, São Paulo:Martins Fontes, 2013, p. 218
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