Em vários sarcófagos encontrados em Serapeum em Saqqara por Auguste Mariettte em 1850[1], sendo uma das tumbas mais antigas a do período de Amenhotep III (1411-1375 a.c.), Christopher Dunn mostrou que usando um esquadro de altíssima precisão, o ângulo formado entre a tampa de 27 toneladas e a superfície interior do sarcófago sobre o qual ela se apoiava formavam um ângulo reto absolutamente perfeito em ambos os lados do sarcófago: “Os fabricantes desses sarcófagos do Serapeum não apenas criaram superfícies internas que são planas quando medidas vertical e horizontalmente, mas também se certificaram de que as superfícies que estavam criando estivessem no esquadro e paralelas umas com as outras, com uma superfície, o topo, tendo laterais que estão afastadas entre si entre 1,5 e 3 metros. Mas sem tal paralelismo e sem o perfeito esquadro da superfície do topo, o perfeito esquadro notado em ambas as laterais não poderia existir”. Não há vestígios das ferramentas usadas pelos egípcios para construir tais obras com tamanha precisão.[2] Estrabão depois de visitar o Egito narra a existência de um local chamado Serapeum onde os touros eram enterrados. O culto a Serapis era tipicamente um produto do período helenístico com fusão de elementos gregos e egípcios.[3]
terça-feira, 2 de junho de 2020
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