O período áureo dos maias foi entre 350 e 900 d.c[1], seu
declínio gradual se estendeu por alguns séculos,[2] sendo a
tese mais aceita, com suporte de autores como Michael Coe, a de que tal
declínio teria sido decorrência do excesso populacional e escassez de
alimentos.[3] O
período pré clássico data de 350 a.c. a 600 d.c. seguido de um período de
sessenta anos em que alguns monumentos foram erguidos sendo sucedido pelo
período pós clássico (531 a.c. a 593 d.c.).
Em Seibal uma dinastia mais remanescente reinou até 890 possivelmente
vindos de Yucatán. Os pesquisadores do CNRS Michelet e Arnauld acreditam que as
razões para o declínio foi uma seca prolongada. Outra razão apontada foi uma
queda na produção agrícola por colapsos nas terras desgastada por séculos de prática de
queimadas. Eric Thompson por sua vez defende a tese de uma revolta camponesa. Monumentos
encontrados em Toniná e em Dos Pilas foram propositalmente destruídos o que
pode ser um sinal de revolta popular.[4] Mostra
da idade do ouro maia, soberbos murais ornavam
os palácios dos governantes como em Bonampack em Chiapas no México (600
– 900 d.c.).[5]
[1] JAMES, Peter; THORPE,
Nick. O livro de ouro dos mistérios da antiguidade, Rio de Janeiro: Ediouro,
2002, p. 84
[2] COE, Michael, Os maias,
Editorial Verbo:Lisboa, 1968, p.40, 77; LISSNER, Ivar. Assim viviam nossos
antepassados. Belo Horizonte: Itatiaia, 1968, p. 309
[3] JAMES, Peter; THORPE,
Nick. O livro de ouro dos mistérios da antiguidade, Rio de Janeiro: Ediouro,
2002, p. 95
[4] READER’S DIGEST, Os últimos mistérios do mundo, Rio de Janeiro, 2003, p. 66
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