quarta-feira, 15 de junho de 2022

A queda dos maias

 

O período áureo dos maias foi entre 350 e 900 d.c[1], seu declínio gradual se estendeu por alguns séculos,[2] sendo a tese mais aceita, com suporte de autores como Michael Coe, a de que tal declínio teria sido decorrência do excesso populacional e escassez de alimentos.[3] O período pré clássico data de 350 a.c. a 600 d.c. seguido de um período de sessenta anos em que alguns monumentos foram erguidos sendo sucedido pelo período pós clássico (531 a.c. a 593 d.c.).  Em Seibal uma dinastia mais remanescente reinou até 890 possivelmente vindos de Yucatán. Os pesquisadores do CNRS Michelet e Arnauld acreditam que as razões para o declínio foi uma seca prolongada. Outra razão apontada foi uma queda na produção agrícola por colapsos nas terras  desgastada por séculos de prática de queimadas. Eric Thompson por sua vez defende a tese de uma revolta camponesa. Monumentos encontrados em Toniná e em Dos Pilas foram propositalmente destruídos o que pode ser um sinal de revolta popular.[4] Mostra da idade do ouro maia, soberbos murais ornavam  os palácios dos governantes como em Bonampack em Chiapas no México (600 – 900 d.c.).[5]

[1] JAMES, Peter; THORPE, Nick. O livro de ouro dos mistérios da antiguidade, Rio de Janeiro: Ediouro, 2002, p. 84

[2] COE, Michael, Os maias, Editorial Verbo:Lisboa, 1968, p.40, 77; LISSNER, Ivar. Assim viviam nossos antepassados. Belo Horizonte: Itatiaia, 1968, p. 309

[3] JAMES, Peter; THORPE, Nick. O livro de ouro dos mistérios da antiguidade, Rio de Janeiro: Ediouro, 2002, p. 95

[4] READER’S DIGEST, Os últimos mistérios do mundo, Rio de Janeiro, 2003, p. 66

[5] https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bonampak_painting.jpg



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