O fóssil mais antigo de homo sapiens era datado de 200 mil anos, porém novas descobertas no Marrocos em Jebel Irhoud, a cerca de 100 quilômetros de Marrakesh, durante a década de 1960, ao lado de ossos de animais e ferramentas de pedra foram datados em 2017 pela equipe do francês Jean-Jacques Hublin, diretor do departamento de Evolução humana do Instituto Max Planck em Leipzig na Alemanha como tendo entre 300 e 350 mil anos[1]. Nem todos os pesquisadores, contudo, concordam que os fosseis de Jebel Irhoud de fato seja um homo sapiens.[2] Em 2015 Lee Berger da Universidade de Witwatersrand em Johanesburgo revelou a descoberta de 1500 fósseis humanos, uma nova espécie denominada homo Naledi, encontrados nas cavernas de Rising Star todos com cérebros pequenos mas traços modernos como pernas compridas, o que revela ser capaz de longas caminhadas o que pode mostrar uma ancestralidade direta com o homo sapiens datadas de 236 mil e 335 mil anos de idade. A antiga noção de que tamanho cerebral gera complexidade comportamental teve de ser revista.[3] Outros fosseis antigos de homo sapiens são os fósseis de Herto e Omo Kibish da Etiópia e um crânio parcial de Florisbad na África do Sul. [4] Restos de ossos de homo sapiens foram encontrados no leste da Etiópia em 1967 e datados em 233 mil anos por Celine Vidal da Universidade de Cambridge, segundo publicação na Nature de 2022.[5]
[1] http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/homo-sapiens-e-100-mil-anos-mais-velho-do-que-se-acreditava-sugere-estudo.ghtml
[2] WONG, Kate. Por que só
o homo sapiens perdurou até a era moderna. Scientific American, n°188, outubro
2018, São Paulo:Nastari Editores, p.51
[3] WONG, Kate. Nosso primo
Neo.Scientific American Brasil,n.176, p.49
[4] WONG, Kate. Por que só
o homo sapiens perdurou até a era moderna. Scientific American, n°188, outubro
2018, São Paulo:Nastari Editores, p.52
Nenhum comentário:
Postar um comentário