O povo mochica dominou o Peru do século I a VI d.c. se destaca pela cerâmica e pela construção próximo a Trujillo da Pirâmide do Sol ou “Huaca del sol” em Teotihuácan[1], uma enorme construção de adobe com 65 metros de altura, tendo altura original de 48 metros[2] e mais de 130 milhões de tijolos em adobe secos pelo sol que data do século I a.c. que é considerada a sendo a maior estrutura pré-colombiana de adobe construída nas Américas e está virada para a pirâmide da lua a “Huaca del luna” que data 450 d.c.[3] Estes nomes foram dados arbitrariamente pelos conquistadores espanhóis pois na verdade, não se sabe o nome das divindades cultuadas nestes templos[4]. A linha que une o centro da pirâmide da lua ao da pirâmide do Sol coincide com o meridiano astronômico, ou seja, à linha norte-sul.[5] Os mochicas de destacavam pela ourivesaria e cerâmicas.[6]
[1] LEONARD, Joathan. América
pré colombiana, Rio de Janeiro:José Olympio Editora. Biblioteca de História
Universal Life, 1971, p.44; LONGHENA, Maria; ALVA, Walter. Peru Antigo. Grandes
civilizações do passado. Madrid:Folio, 2006, p.36, 170
[2] LONGHENA, Maria; ALVA,
Walter. Peru Antigo. Grandes civilizações do passado. Madrid:Folio, 2006, p.30
[3] TOTH, Max; NIELSEN,
Greg. A força das pirâmides, São Paulo:Record, 1976, p.28; LONGHENA, Maria. O
México antigo, Barcelona:Folio, 2006, p. 170
[4] LONGHENA, Maria; ALVA,
Walter. Peru Antigo. Grandes civilizações do passado. Madrid:Folio, 2006, p.170
[5] CARVALHO, Benjamin de
Araújo. A história da arquitetura, Rio de Janeiro:Edições de Ouro, p.132
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