A alquimia caberia apenas acelerar um processo natural de transmutação, de modo que os metais se deixados nas minas invariavelmente se converteriam em ouro ao longo de milênios. No Summa Perfectionis um tratado de alquimia do século XIV por muito tempo atribuído incorretamente a Geber “o que a natureza não é capaz de aperfeiçoar num largo espaço de tempo, podemos, com a nossa arte, levar a termo em pouco tempo”.[1] Para Geber se a natureza possibilitava a transformação de um verme em uma mosca então o alquimista seria capaz de ajudar a natureza transformar chumbo em ouro, a natureza não detinha o monopólio da transformação das formas.[2] A quintaessência dos alquimistas medievais pode ser representada pelas partes individuais do 'Selo de Salomão', que consiste em dois triângulos equiláteros, que se intercedem. O triângulo que aponta para cima △ corresponde ao fogo, e o triângulo que aponta para baixo ▽ corresponde à água. O triângulo representando o fogo, com o lado horizontal do outro triângulo, representa o ar enquanto o oposto desse símbolo representa a terra. O Selo de Salomão completo Y representa a síntese de todos os elementos, e assim a união de todos os opostos.[3]
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