domingo, 12 de setembro de 2021

Alberto Magno

 

Alberto Magno, questionado diante de mitos como o de avestruzes que comiam ferro respondia: “mas isso não foi provado pela experiência” (experimentum). Para Alberto Magno a ciência natural não era “um simples conhecimento vindo de outrem, mas a investigação das causas dos fenômenos naturais”.[1] Alberto Magno em De vegetabilis apresenta conhecimentos em botânica muito apurados baseados na experiência.[2] Segundo Alberto Magno: “para mim todas as ciências são vãs e cheias de erros caso não nasçam da experiência, mãe de todas as certezas”[3].  Segundo Alberto Magno: “a ciência não pode explicar o mistério, mas ajuda a preparar os caminhos de Deus”.[4] Para Alberto Magno “natura est ratio”, “a natureza é racional”. [5]

[1] BURNS, Edward McNall. História da civilização ocidental, Rio de Janeiro:Ed. Globo, 1959, p.372; THORNDIKE, Lynn. A History of magic and experimental science, v.II, Columbia University Press, 1923, p.543; GIES, Frances & Joseph. Cathedral, forge and waterwheel, New York: Harper Collins, 1994, p. 229

[2] MANGOLD, Lydia Mez. Imagens da história dos medicamentos, Basileia:Hoffman La Roche, 1971, p.68

[3] GIES, Frances & Joseph. Cathedral, forge and water wheel, New York:Harper Collins, 1994, p.253

[4] AQUINO, Felipe. Uma história que não é contada, Lorena: Cleofas, 2008, p. 137

[5] AQUINO, Felipe. Uma história que não é contada, Lorena: Cleofas, 2008, p. 82



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