A geomancia norte africana era muto praticada entre haussás e iorubás. No amuleto encontrado com um negro nagô da revolta dos malês na Bahia o desenho mostra dezesseis quadrados, que coincide com o mesmo número de búzios usados de um jogo de adivinhação. Os amuletos mostram a capacidade dos negros na Bahia em absorverem práticas islâmicas contextualizadas na religião iorubá. Os muçulmanos, por sua vez, adaptaram sua pregação evitando o confronto direto com os iorubás. Desta forma os haussás se tornaram na Bahi prontamente identificados com o Islã. Segundo o chefe da polícia Francisco Gonçalves Martins: “em geral vão quase todos sabendo ler e escrever caracteres desconhecidos, que se assemelham ao árabe, usados pelos ussás, que figuram terem hoje combinado com os nagôs”. [1] O consul francês na Bahia se refere a um papel encontrado entre os malês que mostra um trecho escrito em árabe e a outra metade escrita em latim numa transcrição de trecho do livro de Cânticos, o que mostra segundo João Reis “um surpreendente hibridismo dos malês baianos”.[2]
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