Os assentos eram montados contíguos, sem separação ao
longo de um peitoril.[1] A urina,
recolhida em vasos especiais, era empregada na limpeza de tecidos pelos
tecelões.[2] Vespasiano
restaurou um imposto para utilização dos banheiros públicos, o que segundo
Suetônio e Dion Cassio levou a Tito reclamar com seu pai que desta forma, não
podendo pagar, levaria a cidade e as pessoas em geral ficassem fedendo. Ao que
se conta Vespasiano pegou uma moeda de ouro e disse Non olet (não tem
cheiro). O episódio deu origem ao brocardo pecunia non olet que
estabelece que para o Estado pouco importa se os rendimentos tributáveis não
tiveram origem lícita ou moral.[3]
[1] ULRICH, Paul. Os grades
enigmas das civilizações desaparecidas, Grécia, Roma e Oriente Médio, Rio de
Janeiro, Otto Pierre Ed, 1978, p.123
[2] MUMFORD, Lewis. A
cidade na história, São Paulo:Martins Fontes, 1982, p. 238
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