O Arsenal de Guerra da Marinha reunia oficinas com ferreiros, funileiros, serralheiros, tanoeiros, carpinteiros, torneiros, serralheiros, tanoeiros, cordoeiros, entre outros. Um manuscrito de 1776 revela que a “Casa do Trem” foi precursora do Arsenal. Entre estes artífices, alguns solicitavam patentes de suas invenções como Manuel Marques mestre da oficina de ferreiros e serralheiros do Arsenal Imperial da Marinha que e 1827 inventou um novo tipo de fechadura.[1] O Museu Histórico Nacional guarda uma medalha comemorativa da primeira fundição de artilharia de 1820, com a fundições dos primeiros canhões, época em que o Arsenal estava em processo de ampliação de suas instalações. Máquinas motrizes a vapor foram instaladas em 1847. Em 1850 o Arsenal de Guerra fez uma encomenda de seis canhões e peças de ferro fundido para ao estaleiro de Ponta de Areia, no entanto, trata-se de um caso pontual, esta demanda ainda era insuficiente para fomentar o surgimento de novas indústrias.[2] Diante da falta de mão de obra especializada Celso Sukow em sua história da educação faz referência ao recrutamento “manu militari” feito por meio de patrulhas do Arsenal feitas à noite em busca de todo aquele que fosse encontrado nas ruas após o toque de recolher ou mesmo solicitando-se o encaminhamento de alguns presos junto ao chefe de polícia.[3]
[1] MALAVOTA,Leandro
Miranda. A construção do sistema de
patentes no Brasil: um olhar histórico, Rio de Janeiro:Lumen Juris, 2011,
p. 93
[2] CASTRO, Adler Homero
Fonseca. O Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro, Anais do Museu Histórico
Nacional, v.28, 1996, p. 163-183
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