Os últimos soberanos astecas tornaram a instrução obrigatória mesmo para as classes mais pobres. Pais astecas levavam seus filhos ao tepochalli (“casa dos jovens”), escola pública[1]. As escolas religiosas também conhecidas como calmecac eram reservadas a elite sacerdotal, onde recebiam conhecimento de escrita, astronomia e adivinhação. Bernal Diaz segundo Raoul d´Harcourt em L´Amerique avant Colomb relata que os emissários de Montezuma II ao saudar Corteza eram acompanhados de pintores para retratar o encontro, assim como faziam com as batalhas, com intuito de informar aos generais astecas um relatório das atividades de guerra. Trata-se de uma escrita pictográfica e simbólica. Assim uma serpente (coatli) atravessada por facas (iztli) era escrita como ixcoatli. Assim temos os códice Oxford ou códice Mendoza (na figura) na Bodleian Library, o Codex Tellerio Remensis[2] produzido no século XVI e atualmente na Bibliothèque Nationale de France in Paris e o Codex Vaticanus que se refere a mitologia e ao calendário asteca.[3]
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